Nos quinze primeiros dias de vida, o filhote evacua ou elimina somente quando estimulado pela mãe, que lambe a sua região anogenital provocando nele os reflexos de urinar e defecar e ingerindo sistematicamente tudo. Por mais estranho que parece ou até nojento no sentido humano, esse é um comportamento típico de preservação, para conservar o ninho limpo, mascarando a presença de filhotes, altamente vulneráveis, aos eventuais predadores, evitando também o acúmulo de insetos possivelmente nocivos à prole.

Foto: Reprodução

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Perto dos dezesseis dias de vida, o reflexo anogenital deixe de existir e o filhote já urina e defeca por conta própria, não sendo mais necessária a ajuda da mãe, embora ela continue a ingerir os dejetos até umas cinco semanas para a urina, e umas nove semanas para as fezes.

A partir da terceira semana de nascimento, o filhotinho passa a procurar um local afastado do seu ninho, ou seja, o local onde dorme e mama para urinar e defecar. A partir de nove semanas, o filhote adotará uma área específica para suas eliminações, de preferência a mesma área usada pela mãe. Enfim, no período entre cinco e nove semanas, já é aconselhado iniciar o processo de educação sanitária do cãozinho, sendo menos exigente com o filhote e os seus progressos nas primeiras semanas.

Ensinar a um filhote as suas necessidades fisiológicas torna-se menos complicado quando iniciado cedinho, baseado na propriedade instintiva dos cãozinhos procurarem o banheiro. Embora evidentemente cada filhote tenha o seu ritmo próprio e exige disciplina, coerência, disponibilidade, paciência e persistência por parte dos proprietários. Um filhote com um condicionamento adequado desde cedo aprende a fazer as suas necessidades fisiológicas no local certo entre uma semana e dez dias.

Certamente “acidentes” acontecerão ainda, mas numa frequência aceitável e com tendência a ficarem sempre mais raros.

 

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